segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sistema que filma ação policial.


PM do Distrito Federal testa sistema americano que filma ação policial

 A Polícia Militar do Distrito Federal testa, desde o dia 26 de novembro, um equipamento americano que registra ações policiais em vídeo. No total, 14 câmeras que podem ser acopladas na farda, boné ou óculos do policial serão utilizadas pelo Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) da PMDF até o dia 28 de dezembro.
O comandante da Rotam, tenente-coronel Leonardo Sant’Anna, afirmou ao G1 que o DF é o  primeiro local do Brasil a testar o equipamento que, além da câmera, conta com smartphone, óculos e sistema para armazenamento das imagens. A PMDF disse ainda que não há estimativa da importação do produto, mas nos Estados ele custa US$ 1,2 mil e está em teste desde 5 de novembro.
“Estávamos pesquisando um equipamento melhor do que as câmeras que vamos colocar nas viaturas. Por causa do tipo do nosso trabalho, precisávamos de um equipamento com características militares e policiais, resistente a chuva, queda e pancada”, contou Sant’Anna.
O sistema utiliza câmeras com bateria de pelo menos 12 horas de duração e armazena os vídeos com referências do autor, data e tipo de ocorrência. Permite ainda a realização de marcação nas imagens, mas cortes não podem ser feitos.
Se o desempenho no período de teste for satisfatório, a Polícia Militar do DF afirma que é possível comprar o equipamento sem pedir autorização ou verba ao governo do Distrito Federal. A expansão do uso do equipamento por outros batalhões, como o escolar ou de trânsito, não é descartada.
Transparência

Para o comandante da Rotam, as filmagens vão dar mais transparência ao trabalho da PM, o que beneficia os policiais e a população. Também poderão reduzir o número de denúncias oferecidas a partir de reclamações de suspeitos envolvidos nas ações.

“Em muitos casos, os bandidos tentam descaracterizar o crime, negando a posse de arma ou a quantidade de drogas. O bom policial fica em uma situação mais confortável, porque sabe que as imagens vão reduzir os questionamentos judiciais das ações, que são desgastantes e onerosos financeiramente. Já a população vai poder monitorar o que realmente ocorreu naquela ocorrência”, comentou o comandante.




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