PM do Distrito Federal testa sistema americano que filma ação policial
O
comandante da Rotam, tenente-coronel Leonardo Sant’Anna, afirmou ao G1 que o DF é o
primeiro local do Brasil a testar o equipamento que, além da câmera, conta com
smartphone, óculos e sistema para armazenamento das imagens. A PMDF disse ainda
que não há estimativa da importação do produto, mas nos Estados ele custa US$
1,2 mil e está em teste desde 5 de novembro.
“Estávamos
pesquisando um equipamento melhor do que as câmeras que vamos colocar nas
viaturas. Por causa do tipo do nosso trabalho, precisávamos de um equipamento
com características militares e policiais, resistente a chuva, queda e
pancada”, contou Sant’Anna.
O sistema utiliza
câmeras com bateria de pelo menos 12 horas de duração e armazena os vídeos com
referências do autor, data e tipo de ocorrência. Permite ainda a realização de
marcação nas imagens, mas cortes não podem ser feitos.
Se
o desempenho no período de teste for satisfatório, a Polícia Militar do DF
afirma que é possível comprar o equipamento sem pedir autorização ou verba ao
governo do Distrito Federal. A expansão do uso do equipamento por outros
batalhões, como o escolar ou de trânsito, não é descartada.
Transparência
Para o
comandante da Rotam, as filmagens vão dar mais transparência ao trabalho da PM,
o que beneficia os policiais e a população. Também poderão reduzir o número de
denúncias oferecidas a partir de reclamações de suspeitos envolvidos nas ações.
“Em
muitos casos, os bandidos tentam descaracterizar o crime, negando a posse de
arma ou a quantidade de drogas. O bom policial fica em uma situação mais
confortável, porque sabe que as imagens vão reduzir os questionamentos
judiciais das ações, que são desgastantes e onerosos financeiramente. Já a população
vai poder monitorar o que realmente ocorreu naquela ocorrência”, comentou o
comandante.
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