sábado, 5 de janeiro de 2013

Brasil é detentor de 98% de Nióbio do Planeta.


Você acredita que temos 98% do Nióbio do Planeta e não é o Brasil que explora? 


Até quando você vai ficar reclamando da vida? Até quando ficaremos a merce de políticos ignorantes? Até quando seremos penalizados sem uma boa educação, uma ótima saúde, um sistema de transporte eficiente, etc.?
Temos que mudar, temos que copiar sistemas eficientes e melhorar nossas situações. Este vídeo relata um pouco da situação em que vivemos e porque vivemos. 



O nióbio é um elemento químico, de símbolo Nb, número atômico 41 (41prótons e 41 elétrons) e massa atómica 92,9 u. É um elemento de transiçãopertencente ao grupo 5 ou VB da  periódica dos elementos. O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Tântalo — que por sua vez deu nome a outro elemento da família 5B, o tântalo. É usado principalmente em ligas de açopara a produção de tubos condutores de fluidos. Em condições normais, ésólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett.

Características principais
O nióbio é um metal dúctil, cinza brilhante, que passa a adquirir uma coloração azulada quando em contato com o ar em temperatura ambiente após um longo período. Suas propriedades químicas são muito semelhantes às do tântalo (elemento químico), que está situado no mesmo grupo.
O metal começa a oxidar-se com o ar a 201 °C e seus estados de oxidaçãomais comuns são +3 e +5.


Aplicações

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveise em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água epetróleo a longas distâncias.
·         Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutronstermais.
·         Usado em soldas elétricas.
·         Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de joias como, por exemplo, os piercings.
·         Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini.
·         O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.

O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores de tipo I, 9.3 K. Além disso, é um elemento presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o vanádio e o tecnécio ), significando que atinge a temperatura crítica a temperaturas bem mais altas que os supercondutores de tipo I (30K, por exemplo).






História

O nióbio (mitologia grega: Níobe, filha de Tântalo) foi descoberto por Charles Hatchett em 1801. Hatchett encontrou o elemento no mineral columbita enviado para a Inglaterra em torno de 1750 por John Winthrop, que foi o primeiro governador de Connecticut. Devido à semelhança, havia uma grande confusão entre os elementos nióbio e tântalo que só foi resolvida em 1846 por Heinrich Rose e Jean Charles Galissard de Marignac que redescobriram o elemento. Desconhecendo o trabalho de Hatchett, denominou o elemento de nióbio. Em1864, Christian Blomstrand foi o primeiro a preparar o elemento pela redução docloreto de nióbio, por aquecimento, numa atmosfera de hidrogênio.
“Columbium” foi o nome dado originalmente ao elemento nióbio por Hatchet, porém, a IUPAC adotou oficialmente o nome “niobium" em 1950, após 100 anos de controvérsias. Muitas sociedades químicas e organizações governamentais referem-se ao elemento 41 pelo nome IUPAC. Entretanto, a maioria dos metalúrgicos e produtores comerciais do metal, principalmente estadunidenses, adota o seu nome original colúmbio.

Recentemente, o professor Luiz Roberto Martins de Miranda, da COPPE, UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em orientação a diversas teses de mestrado e doutorado, descobriu ser o óxido de nióbio um poderoso agente anticorrosivo, capaz de suportar a ação de ácidos extremamente agressivos, como os naftênicos, hoje muito comuns no dia-a-dia da indústria de petróleo. Tal descoberta gerou patentes de processos e produtos, hoje já em uso por indústrias de petróleo e aciarias com o nome comercial de Niobização.

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