sexta-feira, 20 de junho de 2014

Você tem ou conhece alguém com gagueira? No DF há tratamento.



Os casos de gagueira, que ocorrem com mais frequência na infância, contam com tratamento especializado na rede pública do DF. O Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP) (Setor Médico Hospitalar Norte, QD 03 BL A). atende a faixa etária entre 0 e 18 anos de idade, e os adultos contam com tratamento no Hospital de Base (HBDF), no setor de Fonoaudiologia.

"É importante que o responsável pela criança procure atendimento o mais cedo 
possível. Crianças que apresentam esse distúrbio geralmente sofrem bullying
 e estão propensas ao isolamento social. Infelizmente, os pacientes chegam 
à unidade com um quadro bem avançado", relatou a coordenadora de 
Fonoaudiologia do COMPP, Vanessa David Rocha.

O acolhimento no COMPP é feito às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, 
com a entrega de seis senhas pela manhã, a partir das 7h, e seis senhas no período
 da tarde, às 13h. O responsável deve levar certidão de nascimento e cartão de 
vacina da criança, além do comprovante de residência.

Gagueira ocorre com maior frequência na infância, entre 18 meses e 7 anos, 
podendo surgir até os 12 anos. Em mais de 60% dos casos, o problema melhora espontaneamente 
até um ano após a manifestação dos primeiros sintomas. 
Trata-se de um transtorno de fluência caracterizado por uma disfunção do 
controle motor e temporal da fala.

Caracteriza-se por repetições de palavras, sílabas ou sons, por
 prolongamentos, bloqueios e pausas longas. Atualmente, são reconhecidos 
dois tipos: a adquirida (neurogênica), associada com distúrbios neurológicos,
 como traumatismo craniano e Acidente Vascular Cerebral (AVC); e a do desenvolvimento, 
tipo mais comum.

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