quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Após ser interditado por problemas de higiene, hipermercado Extra é reaberto ao público


Após ser interditado no fim da tarde desta terça-feira (4) por problemas de higiene, o Hipermercado Extra da Asa Norte, área central de Brasília, foi reaberto ao público na manhã desta quarta-feira (5).
A SES-DF (Secretaria de Saúde do DF) informou, por meio de nota, que as exigências apontadas pela Vigilância Sanitária foram atendidas.
A fiscalização aconteceu depois que a vigilância recebeu denúncias dos clientes alertando dos problemas. Durante a vistoria, foram encontrados dejetos de pombos, vestígios de ratos e insetos no depósito onde os alimentos são armazenados.
O diretor da Vigilância Sanitária do DF, Manoel Neto, explica que a situação é reincidente, mas na primeira vez o estabelecimento apenas foi notificado.


— Ano passado estivemos lá pela mesma situação, notificamos e alertamos. Eles têm dificuldade em erradicar os pombos de lá, que sujam o ambiente e podem trazer doença para os consumidores.
A vigilância informou ainda que os fiscais encontraram diversos aparelhos de refrigeração com problemas na regulagem de temperatura e que, por conta disso, foram apreendidos vários quilos de alimentos perecíveis (que estragam a curto/médio prazo), uma vez que eram mantidos em temperaturas inadequadas.
Em nota, o Extra disse que "trabalha de acordo com as normas dos órgãos fiscalizadores e de defesa do consumidor e tem rigoroso procedimento para garantir a excelência, exigida pela rede, na prestação de serviço e em suas instalações. A empresa pede desculpas pelos transtornos causados aos seus clientes e informa que já adequou os pontos apontados pelo órgão e que a loja opera normalmente".

O CRM-DF (Conselho Regional de Medicina do DF) vai investigar o secretário de saúde do DF, Rafael Barbosa — que também é médico —, por descumprir a determinação judicial de fazer uma cirurgia para implementação de um marca-passo diafragmático no garoto Lucas Ferreira Bittencourt, de 10 anos. O meninosofre de insuficiência respiratória crônica desde que nasceu e não fala, não anda e respira com ajuda de aparelhos.

O pai da criança, Caio Bittencourt, informa que esteve reunido com o presidente da instituição, Iran Augusto Gonçalves Cardoso, e acredita caber denúncia contra o Estado e contra o próprio secretário.

— Ele vai ser denunciado dentro do conselho por descumprir a determinação judicial há dois meses.

Caio disse ainda que está formulando um material oficial para entregar nas mãos do presidente do CRM na tarde desta quarta-feira (5).

— Vou protocolar o documento às 15h30 com algumas suspeitas e pedidos que tenho. Depois disso, o conselho vai julgar.

Pai do menino Lucas questiona valor de R$ 1 milhão levantado pela Secretaria de Saúde

Com essa documentação em mãos, o CRM pode abrir uma sindicância e entrar no caso ajudando na solução do problema.

— O próprio conselho vai investigar a postura do secretário e dos médicos envolvidos na avaliação do Lucas e ver se agiram ou não corretamente.

Mesmo com a documentação sendo protocolada, Caio explica que esse novo processo não atrapalhará em nada na decisão judicial que acontece paralelamente.

— Desde cedo o TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) deixou claro que a junta médica não tem caráter decisivo, mas meramente de contribuição.

Além disso, a família fez o pedido da aplicação de multa diária, em função do descumprimento judicial, previamente determinada pelo tribunal.
Os documentos também serão enviados para o MP (Ministério Público) apurar a legalidade ou não desse descumprimento e decidir o que pode ser feito daqui para frente.

Fonte: site www.r7.com